Blog da Cacá Coelho

Aula Jornalismo Online

Posted in Aulas, Jornal Contraponto Online, Novas mídias by Carla Coelho on 17/11/2009

Na aula de JOL, dessa segunda-feira (16), a discussão foi acerca da dinâmica da redação online. O tempo da publicação do conteúdo – da ideia na reunião de pauta até a publicação na Internet – demora, muitas vezes, dez minutos para a elaboração. Bom, nessa velocidade pode se concluir que o tempo é o grande inimigo da apuração, mas, nem por isso, o conteúdo pode vir cheio de erros como grafia, apuração ou concordância.

Falamos também sobre as diferenças da publicação impressa para a online. Apesar de serem muitas, é importante o entendimento da origem do texto jornalístico, passando pelo que é fundamental na produção da notícia – primeiramente no ambiente impresso – para depois explicar os desdobramentos do meio eletrônico, no qual se acrescentam os conceitos hipermediáticos.

Por último, e em função da elaboração do Blog do Jornal Contraponto Online, falamos sobre Blog. O que é, suas características, terminologia, a mecânica, administração e frequência.

Muitos analistas da nova mídia sugerem que cada repórter tenha seu blog. Eu proponho que cada estudante de jornalismo tenha o seu e comece já o exercício da prática jornalística. Então, a dica é: ler blogs ajuda a escrever um blog de verdade.

Pós-graduação em Jornalismo Esportivo

Posted in Jornalismo na veia by Carla Coelho on 16/11/2009

A Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) lança o curso de pós-graduação lato sensu em Jornalismo Esportivo. Entre as feras acadêmicas e do jornalismo estão meus colegas Alec Duarte (Folha de S.Paulo) e Rodolfo Martino (coordenador de Jornalismo da Universidade Metodista). O curso é coordenado pelo jornalista da Folha de S.Paulo, o professor Fabio Seixas de Barros Silva.

Os Donos da Mídia

Posted in Mídia by Carla Coelho on 15/11/2009

Achei um site bem interessante, sobretudo para os estudantes de Comunicação Social. Os Donos da Mídia apresenta ao internauta um panorama amplo e completo da mídia no Brasil. Outro aspecto importante pesquisado pela equipe do projeto é a concentração de políticos que possuem participação direta em emissoras de TV e rádio. Vale a pena conhecer o regime de informação ao qual estamos submetidos.

Parabéns à equipe pela iniciativa!

Arca de NOEmmerich

Posted in #$@%& by Carla Coelho on 15/11/2009

A temática apocalíptica apresentada no filme 2012, que traz à tona revelações terrificantes acerca dos destinos da humanidade, está mais próxima do que se imagina. As telas estão inundadas com a produção cinematográfica do cineasta Roland Emmerich e, por empirismo, não só elas, mas também as filas dos cinemas.

Na tentativa de ver o filme, saí frustrada do primeiro cinema, onde duas salas já estavam lotadas. Fui para o próximo. Neste, a quantidade de pessoas enfileiradas em busca de um ingresso era muito mais espantosa. Assustada com a cena (e não estou falando do filme) encarei a maratona, pois ainda tinham duas sessões. Após permanecer na fila – que se assemelha com as existentes em parques de ‘diversão’– por cerca de 40 minutos, uma mocinha anunciou que as sessões estavam lotadas.

Nem precisei assistir ao longo metragem para ter um mau presságio: é o fim do mundo. Já foi o tempo em que ir ao cinema era uma coisa simples. Onde fica a Blockbuster mais próxima?

Aula PEX

Posted in Aulas, Jornal Contraponto by Carla Coelho on 14/11/2009

Nessa sexta-feira (13), a redação do Jornal Contraponto contou com a participação VIP de apenas três alunos que não tiveram medo de sair de casa na tão temida ‘sexta-feira 13’. Fizemos alguns acertos, mas o fechamento não foi concluído por conta da ausência de algumas manchetes de capa e matérias. Mas como todo e bom fechamento de jornal – apesar de não ter ocorrido de fato – a aula vivência de redação acabou com uma saborosa pizza de mussarela com palmito e bacon regada a Coca-Cola.

Aula Comunicação Comparada

Posted in Aulas by Carla Coelho on 13/11/2009

Na aula desta quinta (12/11),  discutimos a linguagem jornalística e a publicidade na rádio, a existência do componente analógico importante: entonação e pausas que permitem transmitir determinado entendimento da informação conceitual e autorizam a simplificação da sintaxe do texto sem afetar a compreensão. Exemplos comparativos de jogos de futebol transmitidos pela TV e pela rádio, radionovelas e telenovelas foram ilustrados, mas os holofotes ficaram com o apagão ocorrido nesta semana.

Para finalizar, os aspirantes de jornalismo e publicidade radiofonizaram notícia e propaganda impressas para um programa de rádio. Foi um exercício divertido para todos!

(In)coerências minúsculas

Posted in Mídia by Carla Coelho on 12/11/2009

A Uniban não só se absteve em relação à manifestação desenfreada da massa, como também fez a inversão moral e uniu-se aos agressores. O ilustre Nilson Lage postou no Twitter a seguinte frase: “A Universidade Taliban apenas viaja na onda de moralismo fundamentalista que varre o mundo-cristão, muçulmano, judaico, etc.”.

Três dias após decidir pela expulsão da estudante de turismo Geisy Arruda, 20, a Uniban recuou e resolveu aceitar que ela volte a frequentar a universidade. Coerência? Nenhuma. Pressão? Todas possíveis e um tiro no pé no que se refere à visão mercadológica, acadêmica nem se fale.

Ontem, uma aluna minha ligou para alguns lugares para agendar entrevistas para sua matéria do Jornal Contraponto. Ouviu de uma das fontes que, se ela fosse aluna da Uniban, não seria atendida. Dúvidas acerca da qualidade acadêmica ou foi uma manifestação de solidariedade a moça ex-expulsa?

O caso virou notícia em sites de grandes jornais do exterior como The New York Times (http://bit.ly/31daOF) e Guardian (http://bit.ly/1zhMFO).  O NYT usou um texto da Reuters que ironiza o fato da expulsão da universitária ter ocorrido num país conhecido por seus “minúsculos biquínis”.

A moça mudou o visual e já se tem notícia que duas revistas masculinas estão de olho nela. Uma situação triste de preconceito pode tomar outro rumo. Não quero ser pessimista, portanto vou aguardar o andar da carruagem.

Posted in Jornal Contraponto by Carla Coelho on 12/11/2009

O Contraponto neste mês traz reportagens variadas e com a qualidade de sempre. Um jornal impresso deve ter a marca de seus repórteres, a força de alcance das verdades, o ponto de encontro entre o real e o objetivismo do olhar do jornalista mais sensível, mais competente e melhor formado e o imediatismo que fotografa, com eficácia, todos os acontecimentos da cidade de Guarulhos.

Caro leitor, nesta edição, você vai conhecer a história cronológica do Adamastor que, antes de ser um centro cultural era uma tecelagem. Vai saber sobre o abandono de casarões – tombados pelo patrimônio histórico. Nosso repórter não só fotografou como também traz novidades sobre eles. O morador de Guarulhos precisa saber sobre os perigos do lixo que torna tóxico o ambiente, polui a atmosfera e destrói o meio ambiente.

O Contraponto foi até os bares e restaurantes da cidade e viu que a Lei Anti Fumo não é cumprida, veja os depoimentos dos frequentadores e dos proprietários sobre a nova lei e o posicionamento do repórter. Você não vai mais ficar em dúvida na hora de comprar um aparelho celular ou notebook – conheça as principais características tecnológicas que facilitarão a escolha do produto certo. Em agosto, a UNG deu início às comemorações de 40 anos e contou com a presença do ministro dos esportes, Orlando Silva e o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, entre outros.

Fazer jornalismo é escolher a palavra certa para descrever os fatos e o que se está pensando, o que não é uma tarefa fácil. O Contraponto ratifica o compromisso com o leitor e acredita que a palavra expressa aqui transmita conhecimento e busque solucionar problemas.

 

*Editorial publicado no Jornal Contraponto, edição de setembro de 2009.

O que acontece com o mundo

Posted in Jornal Contraponto by Carla Coelho on 12/11/2009

Entre crise econômica mundial, bolsas despencando em todos os continentes, milhões de desempregados, grandes indústrias automobilísticas pedindo socorro ou fechando, guerras, carro-bomba explodindo no Iraque, epidemias de dengue e meningite, pandemia de ‘gripe suína’, queda de mais um avião em terras brasileiras, a comoção global pela morte do rei do pop um tanto polêmico, escândalos em série produzidos pelo Senado e pelo presidente do Senado, o manifesto de apoio do presidente da República ao dizer que Sarney não pode ser questionado ou investigado porque tem história neste país – mas até mordomo da família Sarney é pago com dinheiro do Senado, um motorista que tem um salário de R$ 12 mil, oito ministros que querem acabar com diplomas num país que tanto necessita de incentivo para o saber, pelo menos tem uma seleção de futebol – a do técnico Dunga – campeã da Copa das Confederações.

O que mais pode acontecer? A terceira guerra mundial? Talvez não chegue a tanto, é um mau presságio, mas a zebra está solta! E só estamos no mês de agosto, ainda tem muito tempo para que 2009 chegue ao fim….

Tentei ser resistente, mas fui sucumbida a tocar no assunto Sarney e nos escândalos gerados por uma administração pública que privatiza o dinheiro público. Ao longo desses dias, os cidadãos comentam indignados e revoltados a tamanha falta de compromisso ético que nossos representantes têm em Brasília. Cidadãos que se sentem impotentes diante das denúncias de nepotismo, falcatruas e abusos instalados na Praça dos Três Poderes. E que poderes? Não é para menos tamanha revolta, pois o orçamento do Senado é de R$ 2,8 bilhões por ano. Segundo o jornalista da Folha de S. Paulo, Kennedy Alencar, o montante é destinado para manter cada senador da República com uma ‘bagatela’ de R$ 34 milhões por ano, ou seja, aproximadamente R$ 2,8 milhões por mês. Verba que, se destinada à habitação, construiria cerca de 200 casas populares por ano.

E quantos funcionários são necessários para que a burocracia no Senado aconteça? 10 mil? 11 mil? Talvez essa diferença de mil ou dois mil não seja tão gritante quanto aos salários de até R$ 12 mil pagos para os cerca de 120 funcionários que tem cada Senador da República.

Se tais abusos e escândalos que ocorrem neste e em outros governos – porque sabemos, cá entre nós, que essa prática política é antiga – agora tomam conta dos noticiários e têm visibilidade nacional, porém, infelizmente nada refrescam e nem minimizam a gravidade da situação. Ademais, tenho a sensação de que o presidente do Senado foi escolhido pela grande imprensa para ser avacalhado e cassado – não que ele seja inocente, longe disso -, mas assim, como num passe de mágica, todas as mazelas no setor público fossem varridas para debaixo do tapete. 

Os sentimentos de descrédito e desesperança estão instalados em todos brasileiros. Parece que não adianta reclamar, nem mudar de candidato ou de partido político na hora da votação e parece que não adianta nem ficar indignado. Mas, uma coisa é certa: é necessário fazer algo para que este país entre no eixo da justiça, do respeito e da igualdade para todos – inclusive para os Sarneys do Congresso Nacional. Podemos começar fazendo a nossa parte como cidadão brasileiro, vigiar, acessar o site Transparência Brasil (www.transparenciabrasil.org.br) ou o site oficial do Senado Federal (www.senado.gov.br/sf/senadores/verba/Asp/Apresentacao.asp), tomar ciência dos gastos de Senadores com a verba chamada “indenizatória” a que têm direito. Podemos, ainda, enviar e-mails questionando nossos representantes sobre suas atividades, se comparecem ao trabalho nas sessões plenárias e nas comissões temáticas, pois, apesar das evidências, nós somos os patrões deles e não o contrário.

 

*Artigo publicado no Jornal Contraponto, edição de agosto de 2009.

Diálogo possível

Posted in Jornal Contraponto by Carla Coelho on 12/11/2009

CONTRAPONTO jornal mensal de reportagens, produzido pelos alunos do 4º ano do curso de Comunicação social – Jornalismo da Universidade Guarulhos (UNG), pretende – a partir desta primeira edição – estabelecer um diálogo com a comunidade guarulhense.

O jornal laboratório, efetuado como projeto experimental no encerramento do curso de graduação, atende às exigências do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para o reconhecimento dos cursos de Jornalismo no Brasil.

A definição do projeto editorial com as temáticas abordadas foi motivada pela busca de uma identidade local, que evidencia fatos importantes para comunidade de Guarulhos: um veículo de comunicação voltado para o cotidiano da cidade.

CONTRAPONTO é um jornal crítico, ético, apartidário e pluralista. Não terá pruridos nem para criticar ou elogiar. Os estudantes e futuros jornalistas vão fazer jornalismo sem preconceitos, sem arrogância, sem perder o humor e sem timidez em mostrar paixão.

Como no nascimento de um filho, este primeiro número nos enche de emoção e orgulho. São estes sentimentos que temos o prazer de partilhar com você, nosso leitor e personagem mais importante desta benéfica empreitada. Seguramente faremos isso com muito entusiasmo, mas sem ufanismo.

*Editorial publicado no Jornal Contraponto, edição de lançamento: maio de 2009, Ano 01, Nº. 01.